Por Yuri Simeon
Do Observatório da Alimentação Escolar
A Pesquisa “Conta Pra Gente Conselheira/o” foi lançada nesta terça-feira (18) pelo Observatório da Alimentação Escolar (ÓAÊ), em parceria com outras organizações e entidades, para compreender quais são as condições para o controle social no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) a partir do diálogo com conselheiras e conselheiros de todas as regiões do Brasil inseridos nos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), Conselhos de Educação (CEs) e Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA).
A participação na pesquisa é aberta para conselheiras e conselheiros e é realizada através de um formulário on-line com o objetivo de compreender as condições de acompanhamento e monitoramento da alimentação escolar em diferentes territórios e contextos onde atuam. Busca-se entender quais condições são oferecidas para o exercício do controle social, se há transparência e acesso à informação, qual o conhecimento sobre marcos legais, a percepção sobre os ultraprocessados, sobre a compra da agricultura familiar, interesse em participar de processos de formação, quais são os grandes desafios e o que precisa melhorar. Reunindo, assim, dados que contribuirão na incidência destes espaços de monitoramento da alimentação escolar.
A Pesquisa “Conta Pra Gente Conselheira/o” será a quarta pesquisa realizada pelo ÓAÊ com sujeitos diretamente envolvidos na execução do PNAE, as três pesquisas anteriores, que já tiveram seus resultados publicados, foram a “Conta Pra Gente Estudante”, “Conta Pra Gente Agricultor/a” e “Conta Pra Gente Estudante – Grande Rio”.
O Observatório da Alimentação Escolar (ÓAÊ) existe desde 2021 e é resultado de uma ação conjunta entre organizações da sociedade civil e movimentos sociais para monitorar e mobilizar a sociedade sobre a importância do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O ÓAÊ é construído por diversas organizações da sociedade civil e movimentos sociais que compõem seu comitê consultivo, além da FBSSAN e FIAN Brasil que constituem seu núcleo executivo. Seu objetivo é ampliar a escuta e o diálogo com estudantes e suas famílias, agricultoras e agricultores familiares, além de profissionais da educação, comunidade escolar e membros de conselhos que atuam com a alimentação escolar, para incidir de forma coletiva na defesa e fortalecimento deste programa.